25 abril 2010

Dow Run for Water - Live Earth


No Rio de Janeiro, sede do principal evento da Dow Live Earth Run For Water no Brasil, foi realizada em 18 de Abril uma corrida/caminhada de 6 Km com início e fim na Praça da Apoteose – assim como acontecerá com a maratona dos Jogos Olímpicos de 2016 –, seguida por um show musical com o cantor Jorge Ben. O evento no Rio teve início às 9h. Em São Paulo, a corrida/caminhada de 6 Km foi realizada dentro do Jóquei Clube. O evento paulistano teve início às 8h.

A distância escolhida para a atividade tem um motivo: 6 Km é o quanto mulheres e crianças são obrigadas a percorrer diariamente, em média, para obter água em localidades com escassez desse recurso – e, na maioria dos casos, a água nem mesmo é potável.

Além da corrida/caminhada, os eventos do Rio de Janeiro e de São Paulo contaram com Water Villages – instalações educativas com informações sobre o consumo consciente de água e preservação desse recurso tão importante.

O patrocínio global da Dow ao Live Earth Run For Water está integralmente alinhado às Metas de Sustentabilidade para 2015 estabelecidas pela Companhia, comprometida em aproveitar a sua liderança mundial em tecnologia e inovação para ajudar a resolver alguns dos maiores desafios do mundo. Para obter mais informações sobre as ações de sustentabilidade da Dow no Brasil, acesse http://www.sustentabilidadedowbrasil.com.br/.

Para mais informações sobre a Dow Live Earth Run for Water, visite www.run4water.com.br.

Sobre a Live Earth

Fundada pelo produtor vencedor do Emmy, Kevin Wall, em parceria com o ex-vice presidente dos Estados Unidos, Al Gore, a Live Earth foi construída sob a filosofia de que o entretenimento tem o poder de ultrapassar barreiras sociais e culturais para incentivar a comunidade mundial a agir. A Live Earth, uma empresa com fins lucrativos, procura aprimorar o poder de entretenimento através de eventos integrados, mídias e experiências de vida para incentivar um movimento global focado na resolução dos mais críticos problemas ambientais do nosso tempo. Mais informações sobre a Live Earth podem ser encontradas no portal : http://liveearth.org.

19 abril 2010

Esgoto


A falta de acesso a sistemas de coleta e tratamento dos esgotos urbanos está entre os problemas mais graves no mundo, especialmente nas nações mais pobres. O relatório Desenvolvimento Humano 2006, publicado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, revelou que cerca de 2,6 milhões de pessoas no mundo não têm acesso a sistemas de tratamento de esgotos. Trata-se de um déficit duas vezes e meia superior ao déficit de acesso à água potável. São números que tornam cada vez mais difícil o cumprimento da meta dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, de reduzir pela metade, até 2015, o déficit global do nível de cobertura de 1990. Deve-se levar em conta que, mesmo se a meta for cumprida, ainda restarão cerca de 1,9 bilhão de pessoas sem acesso ao sistema de tratamento de esgotos.

No Brasil, o último Diagnóstico dos Serviços de Água e Esgoto, divulgado pelo Ministério das Cidades em agosto, revelou que em 2007, ano de referência do estudo, o percentual de coleta de esgotos alcançava apenas 49,1% da população urbana do país. Isso significa que os esgotos gerados por pelo menos 80 milhões de brasileiros que vivem em áreas urbanas não são coletados. O quadro fica ainda mais grave quando se considera que, do montante de esgotos coletados, apenas 32,5% recebem tratamento. Em resumo: menos de 16% do total do esgoto produzido pela população urbana do país (cerca de 157 milhões de pessoas) é efetivamente tratado pelas companhias de saneamento, públicas ou privadas.

Mesmo tomando-se por base apenas as maiores cidades do país, os números não são muito melhores. O Instituto Trata Brasil fez um levantamento sobre a situação das 79 cidades do país com mais de 300 mil habitantes que englobam, juntas, uma população de 70 milhões de pessoas. Nesse grupo de cidades, o índice de atendimento com rede coletora de esgotos chega a 59% da população, enquanto o índice de tratamento (em relação ao volume total de água potável consumida) é de apenas 36%. Na Região Norte, esse índice atinge patamar vergonhoso: 9%. O segundo pior número é o da Região Sul, conhecida pela boa qualidade de vida, onde 29% do esgoto é tratado. Com um índice de 41,8%, a região Centro-Oeste é a mais bem colocada.

Esses indicadores refletem os baixos níveis de investimento do país em saneamento. As estimativas atuais mostram que seria necessário aplicar R$ 270 bilhões para cobrir o déficit de saneamento no Brasil. Considerando que o Programa de Aceleração do Crescimento está destinando algo como R$ 10 bilhões por ano, significa que precisaremos de nada menos do que 27 anos para corrigir o déficit atual.

Para saber mais

Livros

Tratamento de Esgotos Domésticos, de Eduardo Pacheco Jordão e Constantino Arruda Pessoa (Abes)
Tecnologias Adequadas ao Tratamento de Esgotos, de Evandro Rodrigues de Britto (Abes)
Sistemas Econômicos de Tratamento de Esgotos Sanitários, de Miguel Mansur Aisse (Abes)
Princípios Básicos de Tratamento de Esgotos, de Marcos von Sperling

Internet

www.cidades.gov.br
www.abes-dn.org.br
www.esgotoevida.org.br
www.tratabrasil.org.br

Fonte: http://www.amanha.com.br/NoticiaDetalhe.aspx?NoticiaID=D397AA46-0C8B-4939-816E-78A23194C551&EdicaoID=467B875A-F1E4-4F23-97F1-87E0911B913B

Maré Vermelha


Conhecida tecnicamente como Floração de Algas Nocivas (FAN), a maré vermelha é um fenômeno natural que provoca manchas de coloração escura nas águas marinhas próximas à costa ou nos estuários dos rios. Causadas pela excessiva concentração de algas microscópicas no plâncton marinho, essas manchas adquirem colorações variadas - vermelha, laranja, marrom ou amarela, dependendo do tipo de alga. A reprodução excessiva dessas algas impede a passagem da luz solar, reduzindo a taxa de fotossíntese no ambiente afetado, o que, aliado à liberação de toxinas, provoca o envenenamento e morte dos peixes. Nas pessoas, essas algas causam alergias e dificuldades respiratórias. A poluição e a enorme quantidade de esgotos domésticos lançados nas águas estão entre as causas do aumento dos casos de marés vermelhas em várias partes do planeta. Em 2007, a ocorrência da maré vermelha causou a morte de aproximadamente 50 toneladas de peixe na costa do Recôncavo Baiano.

Para saber mais
Internet
www.hidro.ufcg.edu.br
www.quimica.com.br
www.portalimpacto.com.br

12 abril 2010

Futuro do sector da água em Cabo Verde em discussão

A planificação do sector da água para o desenvolvimento sustentável de Cabo Verde é o tema de um seminário que reúne todos os atores nacionais relacionados ao domínio da água, representantes da Administração Pública, tecido empresarial, cooperação internacional, mundo acadêmico e sociedade civil, tendo em vista perspectivar o futuro do sector da água em Cabo Verde. O evento aconteceu no dia 23 de Janeiro, na Sala de Conferências do Hotel Praia-mar.

O seminário é realizado no âmbito da cooperação entre os governos de Cabo Verde e das Canárias, com a implementação do Projeto de apoio para a planificação dos sectores da Energia e da Água para o desenvolvimento sustentável de Cabo Verde (PECAVE).
O referido projeto é executado pelo Instituto Tecnológico das Canárias, S.A. (ITC) com a colaboração do INGRH e financiado pela cooperação das Canárias, através da Direção Geral das Relações com África do Governo das Canárias.

O projeto PECAVE relativamente à componente água objetiva a realização de um diagnóstico da situação atual do sector da água em Cabo Verde em que foi proposta medidas concreta (tecnológicas e econômicas) para o desenvolvimento sustentável do sector e a elaboração/idealização de Projetos para futura execução.

O projeto abrange ainda o fortalecimento dos vínculos institucionais, comerciais e empresariais de Cabo Verde com Canárias e a planificação para realização de projetos singulares no sector da água (dessalinização com energias renováveis em localidades isoladas para o abastecimento de água potável e depuração descentralizada).

Ainda no âmbito da cooperação entre e Cabo Verde e Canárias, e com o propósito de execução do projeto PECAVE foi realizado no dia 21 de Janeiro, jornada técnica de intercâmbio de experiências entre os dois arquipélagos.

11 abril 2010

Água ... Privatizada?


Para refletir!

Qual sua opinião sobre a comoditizaçao da água?
Quais as alternativas para impedir essa tendência?

Faça o seu comentário, queremos saber a sua opinião!

Reuso da água

A reutilização, reúso ou reciclagem consiste no reaproveitamento das águas residuais após determinado uso, humano ou industrial. Com o agravamento dos problemas relacionados à disponibilidade e à qualidade dos recursos hídricos, o reúso planejado de água se tornou parte fundamental do processo de racionalização das atividades econômicas. A utilização de água de qualidade inferior (geralmente efluentes pós-tratamento) para finalidades que podem prescindir do uso de água potável reduz a pressão sobre os mananciais, poupando grandes volumes de água doce.

A prática do reúso é cada vez mais utilizada no setor industrial, especialmente naquelas fábricas que fazem uso intensivo de água. Após o devido tratamento, os efluentes líquidos podem ser reaproveitados para inúmeras finalidades, como refrigeração de equipamentos, alimentação de caldeiras, geração de energia, lavagem de equipamentos e de espaços externos do parque fabril, além de descarga sanitária. Em algumas atividades fabris, o uso de tecnologias de tratamento mais modernas e o fechamento do circuito das águas permitem, inclusive, o reúso dos efluentes em parte ou em todo o processo produtivo.

Depois de tratados, os efluentes industriais ou sanitários podem ser utilizados também para irrigação paisagística de parques e cinturões verdes, lavagem de ruas e veículos e, até mesmo, para a irrigação de cultivos de forrageiras, plantas ornamentais e pomares.

Para saber mais
Livros
Reúso de Água, de Pedro Caetano Sanches Mancuso e Hilton Felício dos Santos (Manole)
Reúso da Água, de Dirceu D'Alkmin Telles e Regina H. Pacca Costa (Edgard Blucher)
Água na Indústria: Uso Racional e Reúso, de Jose Carlos Mierzwa e Ivanildo Hespanhol (Oficina de Textos)

www.abes-dn.org.br
www.abes-dn.org.br
www.ambientebrasil.com.br

FONTE: Guia de Sustentabilidade - Amanhã Disponível em http://www.amanha.com.br/guia_sustentabilidade/index.htm

04 abril 2010

Redes Acadêmicas sobre Governança Ambiental com foco na Gestao dos Recursos Hídricos

Waterlat

Rede de pesquisas voltada para o tema da Governabilidade e da Cidadania na Gestão da Água e da Saúde Ambiental na América Latina.
A rede é formada de pesquisadores da Europa e da América Latina
O projeto WATERLAT estará em vigência de janeiro de 2009 a dezembro de 2011.
Prioridades de investigação da REDE WATERLAT:
1. A dimensão política e os conflitos por água
2. A dimensão das políticas públicas e a legislação/ administração
3. A dimensão da produção e controle do conhecimento sobre a água
link: http://www.waterlat.org/

Gobacit

Rede de pesquisa visa desenvolver um trabalho centrado nas condições e requisitos para implementação e manutenção da boa governança na gestão integrada da água e na produção e fornecimento de água potável e saneamento adequado, com particular incidência sobre o impacto dessas atividades sobre a saúde pública em áreas urbanas e rurais.

Visa explorar as inter-relações entre estas disciplinas, tendo a bacia como um sistema complexo onde características bio-químico-físicas, de infra-estrutura, técnico-econômico, dos processos sócio-políticos e culturais são indissociáveis.

Objetivos gerais:

Conseguir uma melhor compreensão dos desafios e oportunidades para a implementação da "boa governança" princípios de gestão racional da água em relação à produção e fornecimento de água potável e serviços adequados de saneamento e saúde pública
Melhorar os nossos conhecimentos existentes sobre as interações entre a gestão integrada da água, a sustentabilidade do ecossistema, o fornecimento de água potável e serviços adequados de saneamento e saúde ambiental, com ênfase especial sobre o seu impacto na saúde pública
Melhorar as chances de realizações concretas ao nível local, a fim de combater as desigualdades que afetam o acesso a serviços essenciais de água e saúde pública, os setores mais desfavorecidos da população, especialmente mulheres e crianças
Conheça melhor o projeto: http://www.gobacit.org/

REDE GovÁgua

O objetivo deste projeto, financiado pela União Européia, é de constituir uma rede acadêmica sobre governança ambiental com ênfase na gestão de bacias periurbanas em metrópoles na América Latina a partir de estudos sobre as dinâmicas: sócio-econômicas, ambientais, territoriais e institucionais, que permitirão a formulação de novas ferramentas que são demandadas para facilitar as negociações e a participação dos atores envolvidos.
A finalidade desta rede é o entendimento do funcionamento das bacias hidrográficas, para ampliar a capacidade da gestão através de uma visão integrada e interdisciplinar.

Link: http://www.usp.br/procam/govagua/

TWINBAS

TWINBAS é um projeto financiado pela UE, que visa preencher as lacunas nos conhecimentos e métodos, a fim de permitir a implementação de um sistema harmonizado Integrada de Recursos Hídricos (GIRH) abordagem que trata da Iniciativa Européia para a Água
Gestão Integrada de Recursos Hídricos (GIRH):
problemas em campos diferentes da água são analisados de uma forma coerente,
Análise das relações biológicas, conseqüências químicas, físicas, econômicas e sociais também para as outras áreas, por exemplo, qualidade das águas subterrâneas ou de escassez, o uso industrial etc.
resolução de problemas que são específicos para cada uma das bacias hidrográficas (peculiaridades e prioridades locais)
Conheça melhor: http://www.ivl.dataphone.se/twinbas